Resenha: O Mínimo Para Viver

segunda-feira, setembro 04, 2017

Oi, oi pessoinhas!!!
A pessoa mais some do que posta alguma coisa no Blog, mas preciso dizer que tenho passado por um bloqueio criativo gigantesco. Isso vale para as minhas redes sociais também. Fico dias sem conseguir tirar uma foto decente. Mas, faz parte. Estou tentando mudar isso e aos poucos estou conseguindo voltar a escrever. Espero que tudo se estabilize e, além do fim do bloqueio, eu consiga me organizar com faculdade, curso e o blog. Enfim, mas vamos ao post de hoje que não poderia tratar de outro assunto a não ser filmes. 
Nos últimos dias eu tenho me cobrado muito quanto a estar mais em dia com filmes tanto da atualidade quanto os mais antigos. Isto devido a uma professora que em todas as aulas acaba citando filmes que, por se tratar de uma pessoa que quer cursar algo na área, eu deveria ter assistido. Me cobrei mesmo e determinei também que vou assistir mais. Ou tentar pelo menos. Com isso, vou estar sempre trazendo algumas resenhas para vocês dos que eu mais gostar. Dando início aos trabalhos, no post de hoje eu trago uma resenha do filme O Mínimo para Viver. Filme Original da Netflix que trata de um assunto bastante complicado e que deveria ser mais discutido do que de fato já é.

Ficha Técnica: 

Data de lançamento: 14 de Julho de 2017 na Netflix (1h 47min)
Direção: Marti Noxon
Elenco: Lily Collins, Keanu Reeves, Carrie Preston, Alex Sharp, Liana Liberato, Kathryn Prescott, Ciara Bravo
Gênero: Drama


"Uma jovem (Lily Collins) está lidando com um problema que afeta muitos jovens no mundo: a anorexia. Sem perspectivas de se livrar da doença e ter uma vida feliz e saudável, a moça passa os dias sem esperança. Porém, quando ela encontra um médico (Keanu Reeves) não convencional que a desafia a enfrentar sua condição e abraçar a vida, tudo pode mudar."


O filme conta a história de Ellen. Uma jovem de 20 anos que lida com o distúrbio alimentar que afeta milhares de pessoas no mundo todo. Depois de passar por algumas casas de reabilitação e por momentos delicados, ela tem seu caminho cruzado com um médico, nada convencional, que tem uma forma bem diferente de tratar a situação. 

Inicialmente você até imagina que este será mais um filme que trata o assunto, mostrando o que ele é e esperando por um final trágico com a personagem. Mas ele foge desse clichê e em todo o momento procura mostrar como é a realidade dessas pessoas que sofrem com o distúrbio. Aos olhos da personagem principal, você se depara com a realidade de Ellen. Uma menina que desde cedo passou por problemas familiares quando seus pais se separaram e ela deixou te ter um contato direto com seu pai que só vive em prol do trabalho. Aliás, o pai é citado ao longo do filme, porém em nenhum momento ele aparece.
No primeiro momento, você conhece a personagem e se depara com a rebeldia de uma pessoa que é tão fixada em não engordar que ela sabe o valor calórico de todos os alimentos, de todos os pratos.  Toda essa rebeldia vai sendo deixada de lado quando a madrasta da garota e sua irmã a convencem de que ela precisa fazer uma consulta com o Dr. Beckham e ela cede ao tratamento oferecido por ele. É questionável a razão que a leva por este caminho do distúrbio. Mas ao longo do filme, você se depara com várias razões. O que não é justificável. E, de fato, eles não focam em justificar nada. A personagem já está num grau tão crítico que a questão principal é se ela pretende seguir por este caminho, o que a levará a morte, ou se ela aceita o tratamento e muda seu comportamento.

Sobre o tratamento, nos deparamos com outras histórias relacionadas à doença. Outras pessoas que passam pela mesma situação fazem Ellen começar a ter um pensamento diferente em relação a vida. Um dos principais motivos que a fazem começar a ter outra perspectiva é a sua aproximação com uma das pessoas que ela conhece na casa onde vai fazer o tratamento. Um amor começa a surgir e mais uma vez você não vê um clichê de histórias de romance. O filme não perde o foco em nenhum momento. Essa aproximação faz Ellen parar para refletir no que ela pode perder se caso seguir por este caminho. E a faz tomar sua decisão final.
Agora precisamos falar sobre a atuação da Lily Collins. Não posso deixar de mencionar que Lily se entregou de corpo e alma a esta personagem. Com uma interpretação impecável, a atriz estampou toda essa carga emocional, vivida por Ellen, em seu corpo. Para o filme, ela passou por uma dieta rigorosa para trazer ainda mais veracidade a personagem e mostrar os aspectos físicos de uma pessoa anoréxica. O que, assistindo ao filme, você se espanta pois ela de fato conseguiu mostrar.

O filme é comovente e mostra com tanta clareza os aspectos de uma pessoa anoréxica que chega a causar espanto e desconforto em alguns momentos. Lendo a críticas a respeito do filme, me deparei com informações do tipo: "este filme contém gatilhos". E sim, logo no início você já é avisado disso. Afinal, eles mostram uma realidade nua e crua de como é a vida dessas pessoas e de seus atos: contar as calorias, vomitar o que comeu, mastigar a comida e depois cuspir, praticar exercícios a ponto de se machucar, medir o tamanho do corpo. Aliás, uma coisa que me deixou impressionada foi ver a personagem principal medindo o tamanho do seu braço. Ao longo do filme ela faz essa medição, até que chega um momento em que ela consegue encostar seus dedos e percebemos o quão magra ela está. Por um lado é muito interessante mostrar toda essa realidade. Mas, vale ressaltar que isto pode ser, de fato, um gatilho. Muitas pessoas que estão nesta situação podem aprender com estes. Então é preciso ter um certo cuidado.
Considerações finais:
De modo geral, o filme não é ruim. Não romantiza a doença e pode ser usado para muitas discussões a respeito do que ali é tratado. Vale muito à pena assistir e sem dúvida, será muito recomendado por mim. Por toda a atuação, por toda a realidade ali retratada, é um filme muito bom. Então, de 0 à 10, minha nota para o filme é 9,0. Ele é bom sim, mas vou levar os gatilhos em consideração.

Vocês já assistiram a este filme? Se sim, me contem aqui nos comentários o que acharam. E sobre a resenha, estou aceitando críticas construtivas também. Por ter sido a primeira, sei que posso me aperfeiçoar com o que você disserem aqui. Enfim, espero que tenham gostado e caso queiram me indicar filmes, estou aceitando, viu??!! E é isso.


Vamos interagir nas Redes Sociais também? Vou amar conhecer vocês!

Leia Também

0 comentários

Seu comentário é muito importante, e um grande incentivo!!
Então, se leu e gostou, deixe um comentário para que eu saiba!!
Agradecida, desde já.

Subscribe